terça-feira, 25 de setembro de 2012

RS: aeromóvel poderá ir do aeroporto à Arena

25/09/2012 - Maicon Bock do Metro Porto Alegre

Ideia preliminar da Trensurb é estender linha que está em construção até o novo estádio do Grêmio

Com conclusão prevista para os primeiros meses de 2013, o aeromóvel do Aeroporto Internacional Salgado Filho poderá ganhar uma extensão. A ideia preliminar da Trensurb é continuar a linha de 1 km até a Arena do Grêmio, o que representaria mais 2,5 km de traçado. Oficialmente, a estatal não se manifesta sobre o assunto por considerar a proposta "incipiente".

O traçado pelo bairro Humaitá ainda não foi definido. O primeiro passo é levar a ideia ao governo federal para aprovação antes de dar início a estudos de viabilidade. O trecho que está em obras tem via única, duas estações de embarque e desembarque e custo de R$ 33,8 milhões bancado pelo governo federal. Estimativas apontam que a extensão até a Arena custaria entre R$ 75 milhões (via única) e R$ 100 milhões (via elevada dupla). Não há fonte de financiamento definida.

Estudo da zona sul em andamento

Desde dezembro, técnicos da Trensurb trabalham na elaboração de um estudo de viabilidade sobre a criação de uma linha de aeromóvel ligando o Centro Histórico à zona sul da capital. A previsão era terminar o estudo em junho passado, mas o prazo não foi cumprido.

Em junho, a Trensurb informou que estava sendo contratada uma consultoria para fazer um estudo sobre a expectativa de demanda de passageiros para os próximos 10, 20 e 30 anos. Ontem, o Metro pediu informações sobre a análise em andamento, mas não obteve retorno.

Depois da conclusão dessa etapa, serão feitas análises sobre a melhor localização das estações, estudos imobiliário e mercadológico e de viabilidade econômico- financeira. A empresa não informa previsão de conclusão.

Estudo preliminar apontou a necessidade de oito estações entre a estação Mercado e as proximidades do BarraShoppingSul. No total, seriam 7,2 quilômetros de extensão em via dupla elevada. O custo pode chegar a R$ 288 milhões, com possível viabilização por meio de PPP (parceria público-privada).


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